Anvisa decide sobre uso emergencial da vacina contra covid-19
Neste domingo (17) é um dia muito importante para o país. 5 diretores do colegiado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa se reunirão para definir o futuro da vacinação contra covid-19 na população brasileira, pois estará em pauta o pedido de uso emergencial das vacinas produzidas pela Universidade de Oxford/AstraZeneca e CoronaVac da China.
A reunião poderá durar em torno de 5 horas e terá início previsto para as 10h onde participarão da análise o Diretor-Presidente da Agência, Antonio Barra Torres que é formado em Medicina, e está no cargo desde novembro de 2020; Meiruze Sousa Freitas(Segunda diretoria), Cristiane Rose Jourdan Gomes(Terceira diretoria); Romison Rodrigues Mota(Quarta diretoria) e Alex Machado Campos (Quinta diretoria).
Os diretores deverão analisar os pedidos de uso da CoronaVac, enviados pelo Instituto Butantan e do imunizante produzido pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca solicitados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Critério
A avaliação dos pedidos é feita baseada nos pareceres técnicos de uma equipe de 50 pessoas dividios por áreas.
Entre os critérios para liberação do uso emergencial o colegiado avaliará os resultados dos ensaios clínicos, a qualidade do imunizante, estratégias de monitoramento e controle e as práticas de fabricação;
Eficácia
Recentemente a imprensa nacional divulgou os resultados sobre a eficácia destas duas vacinas. O Instituto Butantan mostrou que a CoronaVac registrou 50,38% de eficácia global nos testes realizados no Brasil, já o imunizante produzido pela Universidade de Oxford em parceria com a farmaceutica AstraZeneca obtiveram uma eficácia média de 70,4%.
Politização
Em meio a um acirrado debate sobre a eficacia da vacina e a nítida politização envolvida na escolha dos imunizantes, a diretoria terá um desafio enorme nesta avaliação. Afinal, recentemente o Ministério da Saúde solicitou a entrega das cerca de 6 milhões de doses da CoronaVac que estão sobre o poder do Instituto Butantan que foram adquiridos pelo Governo de São Paulo através do Ministério da Saúde.
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